segunda-feira, 11 de abril de 2011

O que faz a gente se apaixonar por alguém?

Por que escolhemos uma pessoa ao invés daquela outra, igualmente boa?
Seria o cheiro de perfume atrás da orelha, o modo em que as mãos nos envolvem a cintura ou afastam os cabelos dos olhos? Seria porque ele sabe tudo sobre a Europa, recita Drummond e cantarola Vinicius?
Nunca saberemos se é porque ele no fundo gosta de novela ou porque deixa a gente com o controle da TV. Nem se é porque gosta de cachorros, de ver nossas fotos de criança, ou pela maneira agradável como trata o porteiro.
Pelas piadas sem jeito sobre futebol que conta pro seu pai, só para fazer amizade. Por atender baixinho o telefone quando você liga no trabalho dele, mas dizer que te ama no final. Ou pelas vezes em que ouve em silênio você reclamar de suas amigas, uma por uma.
Talvez seja pelo olhar ansioso quando te olha atravessar a rua para entrar no carro.
Na verdade é a combinação de toda essas características e defeitos. A combinação maior ainda de afinidades, momento certo, química e despredimento para se envolver.
Mais do que o momento certo... O momento perfeito faz com que tudo conspire.